‘AUTO DA COMPADECIDA’: Grupo Maria Cutia leva espetáculo e oficina de teatro a Cidelândia

‘AUTO DA COMPADECIDA’: Grupo Maria Cutia leva espetáculo e oficina de teatro a Cidelândia

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Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam GRUPO MARIA CUTIA LEVA ESPETÁCULO E OFICINA A CIDELÂNDIA (MA)

 A programação gratuita integra o projeto de circulação do espetáculo Auto da Compadecida, que, de abril a julho, tem levado o premiado trabalho da trupe mineira, ao Espírito Santo, Minas Gerais e Maranhão. Agora, em agosto, a peça percorre as cidades maranhenses de Itinga (5.08), Cidelândia (7.08), Açailândia (8.08) e São luís, nos dias 12 e 13.08.

 Releitura da obra de Ariano Suassuna, “Auto da Compadecida” possui concepção e direção geral do consagrado diretor Gabriel Villela.

 Em agosto, o Grupo Maria Cutia de Teatro chega, pela primeira vez, ao estado do Maranhão com o espetáculo “Auto da Compadecida”. A trupe começa a maratona pelo interior maranhense, com apresentações, ao ar livre, em Itinga, às 19h30, no dia 5.08, sábado, na Praça Ana da Penha, em Cidelândia, no dia 7.08, segunda-feira, às 19h, na Praça Neto Teixeira, e em Açailândia, no dia 8.08, terça-feira, às 19h30, na Praça do Pioneiro. Apresentações acessíveis em libras. Com trajetória de quase 20 anos, a premiada companhia de Belo Horizonte (BH) – que já percorreu seis países e todas as regiões do Brasil – traz uma releitura do texto de Ariano Suassuna, com direção e concepção geral do célebre diretor Gabriel Villela (SP). Este projeto tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, e realização do Grupo Maria Cutia, do Ministério da Cultura e do Governo Federal – União e Reconstrução.

“A gente sempre teve um sonho de conhecer o Brasil todo. Um sonho impossível, né? E a gente une isso a uma vontade de descentralizar, de ir nos interiores do país, na área rural, que não é turística. Então, ir a Itinga, Cidelândia, Açailândia, lugares do Brasil que a gente não conhece e não sabe como é, que apresentam diferenças de Minas, de onde a gente vem, é para nós algo muito especial. Sobretudo com o Auto da Compadecida, espetáculo que marca uma nova era para o Maria Cutia, com estrutura maior e mais complexa, um texto consagrado e tão atual do paraibano Suassuna, numa versão mineira, em terras maranhenses. Acontecimento cheio de brasis. Nosso Brasil é muito grande e a gente tem que repensar sempre essas definições, afinal, é essa mistura toda que nos torna tão singular e diverso”, reflete Mariana Arruda, atriz e fundadora do Grupo Maia Cutia.

Em cada uma das cidades percorridas, o grupo oferece ainda uma oficina de teatro a estudantes de arte, educadores e interessados em geral, intitulada “Auto no Ato”, que propõe vivência cênico-musical com técnicas de canto e expressão vocal utilizadas durante a criação da montagem “Auto da Compadecida”. Vagas: 25 | duração: 3h. Em Cidelândia, as inscrições são gratuitas e presenciais a partir de 21.07, sexta, na Prefeitura.

“Fazia muito tempo que a gente não realizava uma turnê grande com o Auto da Compadecida”, conta o ator e fundador da trupe, Leonardo Rocha. O espetáculo estreou em 2018, porém, com a pandemia foi preciso cancelar a participação em diversos festivais no Brasil. “É um espetáculo muito bonito visualmente, muito popular, não só pelo texto, mas pela encenação, e a gente é um grupo que gosta de viajar e conhecer pessoas”, diz.

“Muitas vezes, as pessoas ficam sabendo da peça porque passam pela Praça. E esse encontro não programado é muito saboroso, porque a gente conhece gente que talvez não fosse assistir ao Maria Cutia, se não fosse o acaso, que só o teatro de rua pode proporcionar e que dá ainda mais sentido”, comenta Mariana Arruda.

Inspirado na abordagem mítica brasileira do famoso anti-herói ou herói sem caráter, em “Auto da Compadecida”, o Maria Cutia narra as aventuras picarescas de João Grilo e Chicó que começam com o enterro e o testamento do cachorro do Padeiro e de sua Mulher e acabam em uma epopeia milagrosa no sertão envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo. “Desde o início, a ideia era fazer um espetáculo para a rua”, explica Leonardo. Quando a peça começou a circular, o ator relata que a maioria dos festivais era praticamente no formato palco. “Tem uma coisa na poética do grupo que é ser essencialmente de rua. A gente nunca faz um espetáculo pensando que vai ser só palco. E como durante esta turnê só vamos apresentar em espaços ao ar livre, a expectativa está grande por aqui”, adianta.

Na versão mineira e tropicalista, os atores cantam, ao vivo, canções de Roberto Carlos, Caetano Veloso, entre outros grandes nomes da música brasileira. Nos cenários e figurinos, criados por Gabriel Villela, referências fortes do barroco mineiro.  A releitura aborda ainda, com pitadas de humor e ironia, temas já explorados na obra do gênio paraibano, como o racismo, a ganância, a exploração da fé alheia, conferindo ao texto de Suassuna, um ar brechtiano. O olhar político (sem didatismo ou partidarismo), desprendido do enredo original, aproxima o autor dos acontecimentos da política brasileira atual.

A OFICINA

Já a oficina gratuita “Auto no Ato”, que será oferecida em cada umas das localidades percorridas, “propomos jogos de improviso com o objetivo compartilhar nossa experiência e vivência cênica enquanto coletivo, usando várias linguagens como a música, o teatro e a palhaçaria”, adianta a produtora da trupe Luisa Monteiro. A oficina é voltada para artistas, estudantes de arte, educadores e interessados em geral. Inscrições gratuitas no link na bio @grupomariacutiadeteatro. Vagas: 25 | duração: 3h.

FICHA TÉCNICA “AUTO DA COMPADECIDA”

Texto: Ariano Suassuna

Concepção e direção geral: Gabriel Villela

Assistente de Direção: Lydia Del Picchia

Elenco completo do espetáculo: Leonardo Rocha, Hugo da Silva, Mariana Arruda, Dê Jota Torres, Malu Grossi, Marcelo Veronez e Polyana Horta

Preparação Vocal: Babaya

Direção Musical: Babaya, Fernando Muzzi e Hugo da Silva

Cenário e Figurino: Gabriel Villela

Assistente de Figurino: José Rosa

Coordenação do Ateliê Gabriel Villela: José Rosa

Pintura de Arte: Rai Bento

Iluminação: Richard Zaira e Pedro Paulino (CiaTecno)

Consultoria de sonorização: Vinícius Alves

Fotografia: Tati Motta

Produção: Luisa Monteiro – Grupo Maria Cutia

SINOPSE

As aventuras picarescas de João Grilo e Chicó que começam com o enterro e o testamento do cachorro do Padeiro e de sua Mulher e acabam em uma epopéia milagrosa no sertão envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo.

GRUPO MARIA CUTIA DE TEATRO

Companhia de teatro que nasceu em Belo Horizonte, em 2006, e desde então apresenta seus espetáculos em praças, parques e ruas de Minas Gerais, do Brasil e do mundo. Nos últimos anos, aventurou-se em produções criadas para palcos e também adaptou suas obras de rua para teatros fechados.

Como frentes de pesquisa artística, o grupo trabalha com o diálogo entre música e teatro, numa investigação autoral que denomina música-em-cena. Em todos os seus espetáculos, a trilha é executada ao vivo pelos atores, em uma pesquisa que alia dramaturgia à canção.

Em 2019, o Grupo Maria Cutia estreia o espetáculo Auto da Compadecida de Ariano Suassuana com Gabriel Villela para ruas e palco. Além dessa montagem a companhia tem ativos em seu repertório 3 espetáculos de teatro de rua e de grupo (também possíveis de serem encenados em palcos de teatros), dois shows cênicos e um espetáculo de palco, solo do ator Leonardo Rocha, com direção de Eduardo Moreira.

Ao partir de diferentes linguagens – do jogo do palhaço, das máscaras expressivas, do ator brincante, do cancioneiro de Chico Buarque, dos textos clássicos da dramaturgia ou de uma dramaturgia original criada em processo colaborativo – cada espetáculo foi elaborado de uma forma distinta, mas sempre pensado com um olhar especial e atento para o seu espectador. Desta forma, o grupo busca um teatro amplo, autoral, simples e com qualidade artística, que tem em seu público o principal interlocutor nas apresentações.

Em 2011 o Grupo Maria Cutia inaugurou sua sede, a Toca da Cutia, em Belo Horizonte. O espaço, que já recebeu oficinas, ensaios abertos, espetáculos e encontros com diversos artistas nacionais e internacionais, é o ambiente de pesquisa onde a Cia desenvolve suas perscrutações estéticas sobre a música-em-cena e o teatro de rua, além das máscaras expressivas e da linguagem do palhaço. Na Toca da Cutia, acontecem também treinos e cursos de formação em palhaçaria ministrados pelos artistas do Maria Cutia.

O Grupo Maria Cutia já se apresentou em 6 países, 19 estados nacionais totalizando mais de 150 cidades brasileiras, para um público superior em mais de 400 mil espectadores em seus 13 anos de história.

SERVIÇO

GRUPO MARIA CUTIA COM “AUTO DA COMPADECIDA” NA TURNÊ MARANHÃO

Texto: Ariano Suassuna

Concepção e direção geral: Gabriel Vilela

ITINGA (MA)

ESPETÁCULO – 05 de agosto, sábado – 19h30 – Local: Praça Ana da Penha.

Oficina “O AUTO no ato” – 4 de agosto, sexta-feira – 15h – Local: Assistência Social (inscrições presenciais)

CIDELÂNDIA (MA)

Espetáculo – 7 de agosto, segunda-feira – 19h – Local: Praça Neto Teixeira

Oficina “O AUTO no ato” – 3 de agosto, quinta-feira – 14h – Local: Câmara dos Vereadores (inscrições presenciais)

AÇAILÂNDIA (MA)

Espetáculo – 8 de agosto, terça-feira, 19h30, Local: Praça do Pioneiro

Oficina “O AUTO no ato” (MG) – 3 de agosto, quinta-feira – 19h – Local: Secretaria de Cultura (inscrições online)

 MAIS INFORMAÇÕES

RIZOMA COMUNICAÇÃO E ARTE

Beatriz França – assessoria de imprensa

31 9 9733 3127 | beatrizfranca@rizomacomunica.com.br